sexta-feira, 4 de julho de 2008

Virgínia, Suzane e Priscila

Hoje a solidão do Cafofo está preenchida de uma forma que eu não tinha imaginado. Sabe aquelas idéias que você tem e não sabe muito bem por quê?... Às vezes elas dão certo.

Virgínia chegou aqui ontem. Acho que foi paixão à primeira vista. Não acreditava muito no que podia acontecer, mas no momento que ela entrou aqui, tudo se encheu de vida... De repente eu tinha vontade de conversar, de colocar umas músicas bonitas pra ela ouvir. Pensei até em tocar violão pra ela, e talvez eu faça isso hoje.

O problema é que, onde eu conheci a Virgínia, a Priscila também tinha chamado a minha atenção. Na verdade, ela era mais vistosa, talvez até um pouco perua. Mas tinha um certo ar de solidão que me atraiu. Virgínia é mais "pé-no chão". Mas Priscila, me olhando de cima para baixo, parecia dizer "me leva que eu te domino com a minha beleza... sei que você tem um lugar para mim".

Não resisti... Priscila está aqui em casa, agora.

Mas aí veio outro problema... Números pares são sempre complicados. Não gosto muito deles. Meus anos pares, por exemplo, nunca me trouxeram boas recordações. E, quando eu fui buscar a Priscila, meu olhar necessariamente se desviou para outras tantas moças bonitas... e eu a vi. Ali, escondidinha em um canto. Era a Suzane. Pequena, nada exuberante, mas com aquele jeito aconchegante que sempre cabe ao seu lado, em sua cama... se é que eu me faço entender. E ela veio pra cá, também.

Agradeço a elas por me fazerem descobrir que, na pequenez do Cafofo, há espaço para outros seres vivos. E que elas ocupam esse espaço de forma maravilhosa, trazendo beleza e alegria, mesmo eu tendo pagado por elas...

Virgínia, Priscila e Suzane. Minhas três plantas.